segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Ainda da tempo de ver a exposição "A Magia de Escher"

Ainda do tempo, de conferir a exposição “A Magia de Escher”, que reúne 85 obras, do artista gráfico holandês Maurits Cornelis Escher (1898 - 1972). A amostra é a mias completa já realizada no Brasil, e fica no Museu Oscar Niemeyer até 11 de agosto.

Os visitantes podem interagir com as obras, que causam efeitos óticos e ilusões, causadas por espelhos, formas e muito mais. O espaço oferece também um filme em 3D, e ainda, você pode ter a mesma que o artista desenvolveu em uma de suas obras. 

Sobre o artista: Escher ficou mundialmente famoso por representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses, padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente para formas completamente diferentes. Uma das principais contribuições da obra deste artista está em sua capacidade de gerar imagens com impressionantes efeitos de ilusões de ótica, com notável qualidade técnica e estética, respeitando as regras geométricas do desenho e da perspectiva.

Foi depois de uma incursão à Espanha, onde teve contato com mosaicos mouros que o artista foi estimulado a desenvolver trabalhos utilizando o preenchimento regular do plano. Escher achou muito interessante as formas como cada figura entrelaçava a outra e se repetia, formando belos padrões geométricos. Destacam-se também os trabalhos que exploram o ambiente. Escher brincava com o fato de ter que representar o espaço, que é tridimensional, em um plano bidimensional, como a folha de papel. Com isso, ele criava figuras impossíveis, representações distorcidas, paradoxos.

“Escher utilizava princípios da matemática sem ser rígido na sua aplicação. Ele seria mais um matemático amador, que aplicava certos efeitos quase intuitivamente. Há obras que mostram situações que parecem normais, mas com uma observação mais atenta, elas comprovam ser impossíveis. Elas são baseadas em modelos matemáticos como a cinta de Möbius ou o triângulo de Penrose”, explica Pieter. As obras “Belvedere” (1958), “Subir e descer” (1960) e “Cascata” (1961) são exemplos dessa aplicação.

Serviço:
Data: Até 11/08
Horário: Terça e quarta-feira, das 10h às 18 horas
Quinta a domingo, das 10h às 20 horas
Endereço: Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico – Curitiba – PR

Valor do ingresso: Preços: R$ 6,00 inteira e R$3,00 para professores e estudantes com identificação

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